23.12.08

Recombinação sensacional

Gente, esse clip feito por um fã dos Thundercats é um exemplo fantástico do que a combinação e recombinação talentosa pode fazer. Isso é o que se convencionou chamar de "fanmade", ou seja, a arte de produzir extra-oficialmente sobre a obra "adorada".

Sou fã dos gatos e o Lion, Cheetara, Mun-ra e cia estão no meu imaginário. Adorei o trampo do cara. Recomendo assistir na versão de alta qualidade.



16.11.08

Dê sugestões ao Obama

O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, lançou um site pra receber sugestões sobre o novo departamento que ele planeja criar, o Chief Technology Officer - CTO algo como um "Ministério da Tecnologia" que ficará dedicado a cuidar de assuntos como regulação da internet e governo eletrônico.

Nesse site tem várias propostas de internautas. Basta se cadastrar para poder propor alguma coisa ou votar nas existentes. Cada usuário pode usar no máximo 10 votos.

Eu já votei. Um dos meus votos foi para a proposta que lidera o ranking: Neutralidade de Rede.

Quem se interessar, segue o link

27.4.08

O outro lado...(como disse o Caco)


Achei um vídeo da AlJazeera sobre a guerra do tráfico no Rio. Lembrei muito da última palestra do Caco Barcellos quando ele disse, em tom de pergunta, porque cobrimos os dois lados de uma guerra quando ela é lá fora (exterior) e só cobrimos o lado da polícia quando é aqui nos nossos morros?

Ta aí o filme pra ver, tem pouco mais de 3 minutos, em inglês, só pra gringo ver...



6.4.08

Documentário do Suplicy no Iraque


Descobri que o Suplicy fez uma viagem ao Iraque, no início do ano, para apresentar e defender um programa de renda mínima para o país. Gravou um curto documentário dessa viagem. Vale a pena ver. É alentador pra quem acredita na idéia da renda mínima de cidadania. O documentário está dividido em 4 partes no youtube:


Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4


27.3.08

Internet nas eleições


Deu na folha online, nesta segunda-feira, que os candidatos às eleições municipais deste ano só poderão fazer campanha nos seus próprios sites. Parece ser uma tentativa do TSE de estabelecer certa igualdade entre a capacidade de investimento de cada candidato na nova mídia.


Mas a pergunta que fica é: Quem vai impedir que terceiros postem vídeos dos candidatos no YouTube? E os planos do Google de fazer no Brasil algo parecido com as campanhas presidenciais americanas? Vale a pena assistir aqui a entrevista do Renato Cruz com o diretor geral do Google no Brasil.

A matéria, na íntegra, sobre a decisão do TSE está aqui.

18.3.08

Renda mínima é liberdade

Ontem assisti minha primeira aula com a professora Lúcia Avelar, do Instituto de Ciência Política da Unb. Entre outros assuntos abordados ela declarou ter acompanhado o processo de formulação do programa Bolsa Família, no ministério do desenvolvimento social, e que, nessa época, o conceito que mais se relacionava à implantação desse programa era o conceito de Liberdade. Liberdade para poder escolher e crescer, tendo um mínimo garantido para o próprio sustento (e da família).

Em meio à notícias sobre populações em cidades Brasileiras que deixam de procurar emprego graças ao bolsa, fiz uma reflexão:

Será um traço cultural desses Brasileiros optar por acomodar-se na renda do programa? (Já vi essa idéia citada em outras aulas na Unb, inclusive lembrando que nos EUA o cidadão que vive de programas sociais sofre preconceito, sendo impelido a mudar sua situação ou não acomodar-se).

Ou será que o tipo de trabalho ofertado nessas localidades não é suficientemente atrativo, fazendo com que essas populações optem (fazendo uso de sua Liberdade) por não empregar-se?

Acredito que, num país massivamente católico e educado na ética cristã da nobreza do trabalho e da recompensa póstuma, os cidadãos tenderiam a buscar condições melhores e dignidade (sem que essa busca inclua perder a dignidade, e esse é o meu ponto). Pareço muito ingênuo?

9.3.08

Islândia por Sigur Rós


A banda Islandesa Sigur Rós lançou o filme Heima (at home) com filmagens de um tour musical com vários show pela Islândia. Além da música, o ambiente gelado de lá. Muito da hora! Pode assistir aí em baixo mas recomendo comprar ou, pra quem quiser, baixar a versão de alta qualidade no P2P.

97 minutos de paisagens geladas ao som de SIGUR RÓS!!!!


1.3.08

Roda Viva com Steven Johnson


Vale muito assistir o programa Roda Viva com a entrevista de Steven Johnson, pensador sobre sociedade em rede. No seu livro mais recente, ele mostra como Londres se livrou do Cólera em 1850, liberando ("open-sourcing") informações sobre as vítimas...


YouTube Parte 1
YouTube Parte 2
YouTube Parte 3
YouTube Parte 4
YouTube Parte 5
YouTube Parte 6
YouTube Parte 7
YouTube Parte 8


Direito digital e eleições americanas

Como me disse uma vez um professor "...as eleições americanas são tão importantes que não é justo que só eles votem..."

Hoje descobri que existe uma relação entre Barack Obama e o Creative Commons. Obama foi aluno de Lawrence Lessig, professor da Escola de Direito de Stanford (EUA) e membro diretor da Creative Commons, uma fundação americana que hospeda as especificações do Copyleft, que são tipos de licenças menos restritivas, inspiradas naquelas do software livre (GPL, por exemplo).

Deixo aqui também o link do vídeo feito por Lessig explicando porque apoia Obama nessas eleições. Muito legal. Aqui tem a transcrição do vídeo também, para aqueles que precisam de um empurrãozinho no inglês (como eu). Recomendo assistir o vídeo com a transcrição numa janela ao lado. Assim:





27.2.08

Dossiê sobre a Veja

Vale a pena ler esse dossê que o jornalista Luís Nassif está escrevendo sobre a Veja. Ele "mata a cobra e mostra o pau" descrevendo a trajetória promíscua entre notícias e negócios da editora Abril. Acesse ele aqui.


16.2.08

As máquinas fantasia

Cooler a água...

CPU Darth Vader

CPU Cabeça de Bixão

CPU Caveira



CPU Armário de Madeira



CPU Congresso Nacional

Área da Robótica



Frases...



"A rede interpreta a censura como um defeito técnico e trata de contorná-lo"

"A rede é livre e inimputável (não pode ser culpada)"


Demi Getschko, consultor do CGI.br






"Olhar para os gráficos do ATARI é como imaginar formas nas nuvens. A pergunta é: Precisa ser bonito pra ser divertido?"

Edgard Damiani, professor de computação gráfica e desenvolvedor de jogos em C++

Mais da rede...

Agora fotografei a tela de um figura que tem placa Gigabit Ethernet (1Gbps) no CPU dele. Conseguiu 11Mbps de taxa de download no emule.

Essa foi f...

Gente, desculpa insistir nesse lance da rede, mas é que agora pouco fui baixar um cd de recuperação de hd pra um colega de campus que acidentou o próprio hd e fiz o download em 8.000 KBytes/s!!! Incrível, porque as taxas que eu tinha chegado foram no máximo de 4.000. Enfim achei que já tinha visto tudo sobre velocidade de rede nesse evento. Estava enganado. Quem ainda não se importa com isso, ignore esse post. Ta aí a imagem que não me deixa mentir...



15.2.08

Cultura Hacker


Acabei de sair de um debate com o Sérgio Amadeu, Marcelo Branco, e um grupo de hackers. Discutiram a internet e a cultura hacker.

Qdo cheguei o debate já havia começado (com 6 palestras ao mesmo tempo e uma rede de 5,5Gbps é dificil pegar as coisas do começo ao fim. Viva a interatividade!). Estavam levantando a questão se é legítimo um hacker invadir um site pra provar seu valor e conseguir um emprego. Todos foram unânimes: NÃO. Isso é atitude de cracker. Seria a mesma coisa que vc entrar na casa de uma pessoa, usar o banheiro, beber água, só para provar que a porta estava aberta.

Numa intervenção do Amadeu, descreveu lindamente a ligação da internet com a cultura hacker. Disse que a internet não é algo pronto. Ali (ou aqui..hehehe) se cria tanto conteúdos quanto tecnologias. Isso é possível porque a internet caminha dentro dum esquema de recombinação de conhecimentos que possibilitaram tanto o seu surgimento (criação do protocolo TCP/IP) quanto seu desenvolvimento (surgimento da internet gráfica, por exemplo). Porém, se a cultura hacker for substituída pelo conceito de permissividade impostos pelas grandes empresas (isso pode, isso não pode), essa grande possibilidade criativa que estamos vivenciando será fatalmente afetada. Ele deu um exemplo que tem tudo a ver com a
área que estou trabalhando hoje: O surgimento do VoIP. Disse que na época que estava trabalhando com inclusão digital, o grande interesse das operadoras era vender linha de telefone. Porém o desenvolvimento do protocolo que permite o VoIP não estava no script. Imaginemos agora se um dia essas operadores estiverem em condições de coordenar, pelas mais diversas alegações, a criação e o desenvolvimento de novas tecnologias na internet. Isso parece bom para a sociedade? A própria evolução do Voip, que seria o fornecimento de sistemas de numeração nacional para as operadoras SCM já encontra enormes barreiras pelo forte lobby das grandes Teles. E olha que esse direito já está na legislação há alguns anos!!!

Finalmente, a intervenção de Marcelo Branco, coordenador do campus-party Brasil, que descreveu os hackers como sendo aqueles que devolvem a liberdade aos usuários de tecnologia e internet. Quebrar os sistemas de região dos DVDs, os DRMs (sistemas que restringem o direito de copiar suas próprias músicas) e quaisquer outros sistemas restritivos seria entendido como uma ação positiva para a sociedade.
Concordo plenamente com ele, pois um ambiente de liberdade e criativo é muito mais frutífero para a sociedade, conferindo ganhos que poderão beneficiar além da geração dos nossos netos. Enquanto a restrição de direitos beneficia apenas os interesses de curto prazo das grandes corporações de mídia. E pra terminar, cá entre nós, aquele papo de que as pessoas só criam se puderem ficar milionárias já foi derrubado pelo software livre há muito tempo, principalmente depois do sucesso alcançado pelo sistema operacional Linux.

Espaço para debater

Foto: Renato Bueno/G1

Está montada aqui na arena a coordenação do Jornal de Debates, um veículo que se propõe a debater diariamente alguns temas com os internautas.

Inspirado na história do jornal de debates de 1946, um folhetim impresso que debatia temas como o divórcio e direitos das mulheres, o novo Jornal de Debates foi fundado há aproximadamente dois anos e busca mobilizar a sociedade com questões relacionadas à sociedade em rede.

Conversei com Felipe Meyer, o diretor de arte, que me contou toda essa história. O legal é que eles estão fazendo camisetas com frases estampadas dos temas. Aliás o que me chamou a atenção para procurar e conhecer a galera que tava aprontando essa foi justamente ver as pessoas vestidas nas frases: "Pra que server um nerd?", "Os jogos eletrônicos são nocivos à saúde?" ou ainda "O Orkut é (f)útil?".

Jon ‘maddog’ Hall, o evangelizador

Hoje a noite tivemos uma presença muito especial aqui na campus. Assisti pela primeira vez a palestra do Maddog, conhecido por ser o evangelizador do Software Livre. Dentre os pontos importantes de sua palestra destaco a crítica ferrenha ao mercado de Software Proprietário. Segundo Maddog, esse mercado de teve uma evolução imensa em termos de número de usuários e um pequeno crescimento em termos de trabalhadores, o que leva as empresas a obter grandes lucros: "vender software é como imprimir dinheiro..."

Fez uma crítica aos relatórios de TCO ("Total Cost of Ownership") que somente levariam em conta o investimento para a obtenção do software mas não consideram os ganhos que são gerados pela sua utilização. Para comprovar isso citou o exemplo do supercomputador da USP, formado por máquinas clusterizadas em linux, que reduziu de 20 horas para 10 minutos o diagnóstico de cancêr na mama, ganho que não é computado nos relatórios de TCO.

Enfatizou a natureza do software de ser uma prestação de serviços em contraponto a de um pacote ou produto fechado. Disse que 80% dos softwares escritos no mundo não são vendidos em prateleiras, mas sim em forma de valor agregado à outras soluções, como os eletrodomésticos, por exemplo ("embeded devices"). Disse que o software livre, por exigir a customização de seus componentes para as realidades específicas, faz com que os profissionais tenham que conhecer melhor a necessidade dos clientes e consequentemente fomentaria o mercado local (Um serviço "impossible to do overseas").

Aquário dos Dinos no Campus Party

Foi construído um "aquário" no meio da arena do campus-party pra acomodar o pessoal da imprensa. Esse vídeo mostra uma ação do pessoal do campus protestando contra o jornalismo tradicional. A primeira metade é muito engraçada! Prestem atenção no texto dos mini-cartazes.


Jornalismo e a nova economia

Hoje (quinta, pois ainda não dormi!) no início da noite foi montada uma mesa com jornalistas e blogueiros pra discutir o tema Jornalismo e a nova economia. A organização da mesa propôs perguntas que contrapunham os hábitos tradicionais da imprensa com as novas ferramentas de comunicação, principalmente a blogosfera.

Realmente não pretendo dizer quem falou o que. Vou apenas pinçar algumas idéias que foram tratadas nessa mesa. Um senhor de certa idade, jornalista de carreira, disse que estamos vivendo a era da convergência. Que da tela do computador a pessoa pode acessar jornais, tvs, revistas, rádios. Acha que esse fenômeno da comunicação está causando um empobrecimento da linguagem e coloca em risco a qualidade da informaçao devido a falta de seletividade de quem escreve. Sou totalmente contra essa fala. Primeiro que o que considero mais importante dessa era não é o fato de se acessar tudo através de um mesmo aparelho, mas sim que esse aparelho permite uma interatividade virtualmente ilimitada. Permite que outras vozes ecoem, sejam lidas, debatidas e até, ignoradas. Depois, quanto à questão do empobrecimento da linguagem, acho que mudar é próprio da língua. A norma culta não é falada por ninguém, pois até os escritores mais eruditos ignoram algumas regras ainda obrigatórias da gramática portuguesa (como a mesóclise por exemplo) e, além disso, cabe lembrar que tanto o português quanto o brasileiro, só existem porque o latin foi sofrendo alterações causadas pelo uso, ou, como querem alguns, "empobrecendo" com o tempo.

Uma jornalista da Abril, também presente na mesa, considera que o que está ocorrendo é uma alteração do canal, ou seja, do meio pelo qual o jornalista se relaciona com o seu público. De novo aparece a idéia de que sempre existirão os detentores da informação de um lado e aqueles que necessitam dela do outro. Discordo. Acho que não estamos diante somente de uma alteração dos canais de comunicação, mas sim da multiplicação dos fluxos, considerando que a informação não é privilégio de uma pessoa ou grupo mas que está na mão (e na cabeça) de todo mundo (Sou mesmo um eterno otimista!).

Outro jornalista presente na mesa, entende que as redações são muito importantes para o jornalismo investigativo, que ocorre quando o reporter fica dedicado meses (ou até anos) numa matéria, sem ter condição de publicar nada de novo. Nesse raciocínio, os blogs não teriam condições de bancar essa empreitada pois sua prerrogativa é justamente a da publicação constante. Dessa forma, uma blogosfera forte seria aquela que se dedica a reunir as informações que estão por aí, percebendo coisas novas antes mesmo dos grandes veículos. Cita como exemplo o escândalo dos cartões de crédito, cujos dados estavam disponíveis no portal da transparência mas que só foram descobertos por jornalistas. Numa previsão pessimista, ele entende que a "festa da internet" vai acabar. Isso significa que as grandes empresas de mídia, que muitas vezes possuem negócios na área de telecomunicações (isso quando não fazem parte do mesmo grupo), tomarão medidas para dificultar o acesso aos blogs que, naturalmente, possuem custo de produção muito inferior ao dos grandes portais. Essas medidas consistirão em cobrar taxas exageradas na utilização da estrutura de comunicação necessária para dar acesso veloz aos seus leitores, de forma que somente grandes empresas poderiam bancar, revertendo os números de audiência em favor delas.

O contraponto colocado pelos blogueiros presentes à mesa foi muito interessante. Houve quem falasse que o jornalista não sabe gerar conteúdo que as redes sociais pedem pois são formados para a mídia escrita (jornal) e rádio/tv convencionas. Ainda nessa linha, falou-se que mesmo os jornalistas que trabalham nas mídias digitais, em sua maioria, ainda pensam com "cabeça de papel". Deu pra perceber também uma certa divisão entre os blogueiros. De um lado estariam aqueles que acham que o jornalismo está morto e que o futuro da informação é mesmo transitar pela blogosfera e pelas redes sociais. Do outro lado estão aqueles que acham que o jornalismo convencional sempre terá sua importância no jornalismo investigativo e na produção de material com um certo requisito de qualidade. Eu tendo mais pro lado do primeiro grupo, acho que uma rede de pessoas tem grande capacidade de investigar se estiverem conectadas através da tecnologia da internet e de uma certa filosofia. E quanto à qualidade, acredito no princípio da educação de qualidade que deve dar às pessoas acesso às mais variadas culturas e o senso crítico para optar. Daí viria o processo da seleção natural: aquilo que não agradar tenderá a ser ignorado.

Para terminar esse longo (espero que nem tão enfadonho) texto relato um momento engraçado do debate, quando uma jornalista deixou escapar que os professores têm tido problemas em receber dos alunos trabalhos realizados com base na Wikipédia e não numa "enciclopédia de verdade". Recebeu um belo coro de vaias e teve que se explicar melhor. Bom, ninguém é obrigado a saber tudo. Para isso brindo vcs com um link de uma pesquisa realizada pela revista Nature que encontrou a mesma quantidade de erros na Wiki e na Britânica.

14.2.08

Isso é um MAC?


Essa é para o João, nosso MacManíaco. Ontem dois caras estavam circulando pelo Campus-party com um notebook DELL instalado com MacOS. Se movimentava como um Mac, falava como um Mac, trabalhava como um Mac. Era um Mac?

Segundo os garotos, ele estavam querendo chegar na seguinte questão: O Mac é somente o sistema operacional ou tem que ter necessariamente o hardware da Apple para ser chamado como tal?

O cara que vive de blog

Peguei o final da palestra do Edney Souza um blogueiro profissional. Alguém poderá perguntar o que é um blogueiro profissional: Pelo que eu entendi alguém cuja profissão é escrever blogs (eles possuem vários, normalmente separados por assunto) e cuja remuneração vem das propagandas que eles colocam nos seus blogs.

O Edney é um desses caras e segundo uma declaração dele dada numa entrevista online, ganha acima dos 20 mil por mês. O caso do Edney parece ser um pouco especial pois além de escrever nos blogs ele desenvolve ferramentas para propagandas relacionadas ao texto dos blogs, fornece a outros blogueiros e é remunerado por isso.
Fui introduzido também ao conceito de blogosfera, ou seja, a comunidade formada pelos blogs e seus blogueiros. Eles cooperam referenciando e linkando os blogs uns dos outros. Também pude pescar a idéia de que a blogosfera pretende ser mais legítima que os meios de comunicação de massa (TVs, Rádios, Jornais). Há quem diga (Marcelo Tas) que não existe essa diferenciação pois há blogs que superam a audiência de muitos programas de TV. Nos próximos anos, se alguém achar esse post perdido no google pode comentar dizendo o que aconteceu com o mundo midiático pós-internet...hahahaha

Pra quem quiser sacar o(s) blog(s) do Edney Souza veja aqui.

Musica eletrônica feita numa mesa

Esse aparelho chama "reactable" e tem um sistema legal para fazer música. Foi apresentado aqui no campus-party sendo tocado por dois caras ao mesmo tempo. Até que saiu um som bacana!

Esse vídeo é uma demonstração dele no youtube


13.2.08

Instituto Socioambiental

Hoje a tarde assisti a palestra do pessoal do Instituto Socioambiental que fizeram um link sobre novas tecnologias e meio ambiente.



Um dos pontos foi a importância dos softwares de geo-referenciamento na demarcação das terras indígenas no parque do Xingu. Os índios não conheciam as fronteiras do parque pois nunca tinham precisado se preocupar com os limites de suas terras até que elas começassem a ser ameaçadas pelas lavouras vizinhas. O que eu achei mais interessante foi a informação de que uma vez que eles tomaram conhecimento dos limites através do GPS, não precisam mais da tecnologia pra isso, pois agora já conhecem os locais pelas suas próprias maneiras (relevo, vegetação, etc...). Legal, né? Os caras são porreta!

Outra parte legal da palestra foi a apresentação de um sistema web onde você cadastra seu endereço e ele te fala de onde vem a água que consome (achava que ela vinha direto da torneira!?). Pois é, esse software faz parte do programa "de olho nos mananciais" e por enquanto só está disponível para São Paulo. É todo desenvolvido em Software Livre, pelo próprio Instituto. Vale conferir, é só clicar na figura:




Downloads "ignorantes"

Pra poder passar uma idéia da velocidade da rede que temos aqui no campus-party, vou fazer uma comparação com as internets caseiras.

Na época do discado a gente conseguia obter uma taxa de uns 4 a 8 KBytes/s. Hoje, com uma banda larga boa, é possivel chegar até uns 100 a 150 KBytes/s.

A rede que estamos experimentando aqui, mesmo compartilhada com vários micros, chega próxima dos 4.000 KBytes/s !!! Vejam as figuras que eu capturei pra comprovar isso:

Esse download chegou numa taxa de 2.071 KBytes/s


Essa é a tela do emule que tô usando aqui (pra Linux é claro...hehehe). Olha o zoom das taxas de download e upload. Não é ignorante!?!?!?

Propriedade intelectual na internet

Ontem assisti uma palestra do Ronaldo Lemos que é o diretor da Creative Commons no Brasil. As licenças Creative Commons são derivadas do tipo de licenciamento utilizado pelo software livre.

Ronaldo inclusive publicou um livro licenciado dessa forma além de ter sido editado pela FGV, contrariando a idéia de que as licenças livres são anti-comerciais. Vejam o link onde ele disponibiliza o livro para download. É muito interessante e chama "DIREITO, TECNOLOGIA E CULTURA" no Brasil, e que trata de incentivar e divulgar o uso desse tipo de licença pelos autores, artistas em geral. Pode-se dizer que as licenças

Elephants Dream

Esse filme foi exibido ontem aqui no campus-party. Foi todo realizado em software livre, utilizando principalmente a ferramenta para modelagem 3D, o Blender. Vale a pena baixar a versão "high-quality" do site do filme

Pinguim no palco principal

olhem a chegada na arena!!!

tufos de fibra....5,5 Gbp/s












Esse é o CPD que foi montado pela Telefônica

Os "fiozinhos" laranjas são os links de
fibra ótica que formam a conexão de
5,5 Gbp/s

maratona campus-party Brasil 2008

Primeiro pegamos uma pequena fila pra entrar no prédio da bienal.

Pessoas e suas máquinas ansiosos pra plugá-las na redinha de 5,5GB (!!!) da Telefônica.



Depois de entrar no prédio e pegar a credencial vem a fase de cadastramento dos equipos, quando são colocadas etiquetas contendo os dados do dono para que somente ele possa sair do prédio com a máquina.



E finalmente escolhi um local de acordo com minha área de afinidade (software livre) e montei o que será meu posto de trabalho para os próximos 7 dias.




Opa! Ia quase esquecendo da área de acampamento. Escolhi uma dessas barracas e estou passando noites deliciosas ao som dos geradores de energia e das máquinas de ar condicionado do evento..hahaha

no campus-party


É isso ai. Montei meu posto de trabalho aqui no campus-party Brasil. Quem tiver nheen pode me ligar no 61-7019184 pois estou com o telefone ip aqui na mesa...