Em meio à notícia do alto nível que chega o spread bancário Brasileiro, sendo uma dezena de vezes maior que o praticado nos países ricos, me deparo com o projeto webank.org. A idéia é minimizar os custos da intermediação entre aquele que quer emprestar dinheiro e aquele que precisa desse precioso recurso, tudo via internet. Algo como "grana p2p".
Vale a pena dar uma boa lida nesse post do blog do projeto. As possibilidades vão além do simples empréstimo chegando ao ponto de propiciar a criação de redes de investidores anônimos para determinados projetos.
Será isso a emancipação dos cidadãos perante às instituições financeiras? Ou apenas um novo meio de operar no mercado? Será que os bancos, diante da concorrência do p2p, vão estrebuchar como as gravadoras ou vão se reinventar pra reposicionar seus velhos moinhos frente aos novos ventos que sopram?
Vale a pena dar uma boa lida nesse post do blog do projeto. As possibilidades vão além do simples empréstimo chegando ao ponto de propiciar a criação de redes de investidores anônimos para determinados projetos.
Será isso a emancipação dos cidadãos perante às instituições financeiras? Ou apenas um novo meio de operar no mercado? Será que os bancos, diante da concorrência do p2p, vão estrebuchar como as gravadoras ou vão se reinventar pra reposicionar seus velhos moinhos frente aos novos ventos que sopram?
3 comentários:
Difícil dizer, mas tenho certeza que alguma "leizinha" patrocinada pelos banqueiros vai impedir isso...vamos esperar...
Como é q eu fáco para pegar uns REAL nesse negócio, será q só é necessário e-mail?!!!
Vamos ver se dá certo, né?! a iniciativa é boa.
Ricardo,
No Brasil isso é impossível e financeiramente inviável.
Os títulos emitidos pelo governo pagam mais de 12% ao ano e ninguém (pessoa física) conseguiria, legalmente, emprestar dinheiro acima dessa taxa (vide DECRETO Nº 22.626, DE 7 DE ABRIL DE 1933, comumente chamado de "Lei da Usura").
Nos EUA, na Europa e no Japão os títulos do governo pagam juros irrisórios, razão que pode levar uma pessoa física a conceder um empréstimo no mercado, assumindo o risco de não ser pago.
No Brasil, onde quem faz as Leis são os Bancos, simplesmente não há interesse do particular emprestar dinheiro a uma taxa menor de juros do que aquelas pagas por instituições financeiras, assumindo, ainda, o risco de não ser pago.
Simplesmente, não haveria oferta de dinheiro no mercado.
Abraço.
Jr.
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